Segundo o chefe de Departamento da Gestão Técnica e Supervisão do Icct, Paulo Makana, o rastreio abrangeu os municípios de Icolo e Bengo (Luanda), Dande (Bengo), Banga, Bolongongo (Cuanza Norte), Nzeto (Zaire) e Uíge e Songo (Uíge).
O município da Banga vai beneficiar de mais uma equipa nesta fase por ter sido registado cinco doentes no rastreio passado, que estão a ser tratados no Centro de tratamento de Ndalatando.
Para a actividade, que vai durar 20 dias, foram preparados 35 técnicos do Instituto de Combate e Controlo das Traipanossomíases (Icct), que contam com o apoio das comunidades na luta anti-vectorial, para a colocação de armadilhas de captura da mosca tsé tsé.
Para Paulo Makana, o facto desta ser uma endemia complexa de tal modo que a presença de um doente ou de moscas tsé tsé é suficiente para alcançar um número elevado de enfermos, o Icct vai continuar com as campanhas de rastreio com o objectivo de reduzir o número de doentes e cortar a cadeia de transmissão.
Acrescentou que o diagnóstico de casos efectuado com testes rápidos e através da Biologia Molecular, que consiste na detecção rápida do ADN do tripanossoma no sangue, com a introdução um novo modelo de microscópio florescente, está a facilitar o diagnóstico da doença.
“A implementação destas técnicas faz parte de um projecto que está a ser financiado pela Fundação Internacional para Inovação de Novos Diagnósticos”, para ajudar Angola a combater a Doença do Sono”, frisou.
Assim, apela ao apoio dos administradores municipais e da população que reside nas zonas onde estão as equipas móveis do ICCT no sentido de aderir a Campanha, pois a assistência é gratuita, porque consta das prioridades do Executivo angolano, visando a eliminação da doença do sono até ao ano 2020.
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